quarta-feira, março 09, 2011

Não gosto de pessoas incapazes de compreender o ponto de vista alheio. Pessoas que fatalmente se julgam superiores a outras. Não dou audiência para pessoas soberbas, mesquinhas e antialtruístas de coração. Vejo com indescritível horror personalidades que para mim, representam menos que indigentes. Reprovo qualquer insensibilidade, qualquer ofensa para com o próximo. Sei que não compete a mim julgá-los, nem a ninguém, mesmo sendo tomado de completa visibilidade essas atitudes monstruosas. Eu amargamente notifico-me de certos amigos que me cercam, de certas celebridades que eu, inundavam-me do mais robusto brilho o meu olhar. Eu, profundamente me apiedo desses seres exaustivos e sem-noção. 


Eu sou uma adepta da filosofia de vida “Pollyanna”. 
Sou feliz ainda que triste, 
Sou normal ainda que poeta, 
Sou seca ainda que doce, 
Sou persistente ainda que gaga, 
Sou forte por mais cansada que esteja, 
Sou corajosa por mais aterrorizante que seja, 
Sou bicho por mais humana que me pareça, 
Sou amada por mais sozinha que eu me encontre, 
Sou fiel por mais tentador que se apresente, 
Sou bonita por mais sem graça que me julguem, 
Sou amiga por mais inimiga que me tentes, 
Sou cristã por mais atéia que eu suponha ser, 
Sou mulher por mais criança que eu transpareça, 
Sou paciente por mais desesperada que eu me ache, 
Sou simples por mais que eu admire o luxo. 




Não sei se essas coisas citadas valem como uma descrição minha, pois aprendi que as palavras são traiçoeiras, que tudo pode estar do avesso, ou do avesso tornar-se de uma hora pra outra. Resumindo, eu sou instável e não sei se a influência é externa, interna ou ambas. Sei que gosto e desgosto, corro e desmaio, morro e durmo, desperto e durmo, sonho e durmo, sofro e durmo, conquisto e durmo, levo foras e durmo, Amo e durmo... 

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"Tenho amigos tão bonitos. Ninguém suspeita, mas sou uma pessoa muito rica."
Caio Fernando Abreu